O destino prega-nos partidas

Depois da morte do Pipas, tudo é diferente... para qualquer lado onde olhemos conseguimos vê-lo lá a fazer os seus disparates... O D. está sempre a chamar por ele, tadinho não percebe que ele não está lá... e nós muitas vezes esquecemo-nos do que aconteceu e esperamos que ele nos apareca a qualquer momento na janela do quarto ou quando vamos a sair da garagem ou quando estamos a chegar de carro, etc.
No fim-de-semana custa mais, pois era nesses dias que passavamos mais tempo juntos. E este fim-de-semana resolvemos sair para arejar e procuramos novo cão. Entramos em algumas lojas de animais, contactamos criados e instituições com cachorros para dar. E ainda nada...
Mas ontem, logo de manhã, estava a sair para o trabalho, abro o portão da rua, que dá para uma estrada nacional e vejo um cão adulto preto parado À frente do portão. E assim q ele vê um espaço para entrar, entra, todo "sorridente" sempre a abanar a cauda e vai por ali a cima até chegar a minha casa. Eu fiquei p-a-r-a-d-a a olhar para o cão... saí do carro, e ainda o chamei, pois tinha de fechar o portão e o cão ia ficar "preso" no terreno...
Ele bem abanava o rabo, mas vir embora é que não.
Seja, pensei... toquei à campainha, falei com o Marido, para não sei apanhado de surpresa quando saísse...
Deixamos água e comida e o cão lá ficou, super meigo....
Ao fim do dia chegamos a casa e lá fomos ver o cão que afinal é cadela.... e que por sinal está gravida.... G-R-A-V-I-D-A
Fomos aos vizinhos perguntar se a cadela é deles, mas até agora não encontramos o dono...
E ela lá anda, meiga, mas cheia de pulgas e caraças.... mas como está gravida não sei se lhe posso por o frontline...
Hoje ainda tenho de passar na vet, para saber a opinião dela, mas estou assustada... e agora o que faço com os cachorros que vão nascer???? Se não aparecer dono, eu fico com a cadela, mas e os bebés?.... não posso ficar com todos...

s-e-t-e anos hoje

(foto daqui)
Amo-te ainda mais que há sete anos atrás!
Obrigada pelo nosso dia-a-dia...
Obrigado por seres como és...
Obrigada pelo filho lindo...
Obrigado por me fazeres tão feliz..

O Pipas

não tenho material para escrever um livro como o "Marley e Eu", mas em 2 meses de convivência diária connosco, tenho muitos episódios engraçados.
Como o daquela noite, em estavamos os dois deitados na relva do jardim dos quartos, quer dizer não era bem deitados, era eu sentada e ele, a pensar que era muito pequeno, a tentar meter-se todo no meu colo, claro está, que saía cão por tudo quanto era sitio... (mas voltando ao episódio) estavamos os dois lá sentados, eu a fazer-lhe festas e a conversar com ele, quando ouvimos um barulho e nem um segundo depois começamos a ficar todos molhados. Era a rega automática que tinha disparado. PANICO... os dois feitos loucos a tentar sair dali...Eu consegui saltar à 1ª, mas ele com a aflição da água, sim, pq a água doi muito (LOL) não conseguia saltar... conclusão: tive de voltar atrás para o ir "salvar".... e chegamos à garagem que nem uns pintainhos.
Houve também aquele episódio, em que eu não via o cão, mas conseguia ouvi-lo e pelo som ele devia estar mesmo á frente dos meus olhos... e estava... estava metido por baixo do banco de betão (sim leram bem B-E-T-Ã-O) no jardim dos quartos. Estava dentro de uma calha minúscula que existe por debaixo do banco onde podemos encaixar as lâmpadas de rua. Quando o descobri debaixo do banco só via duas patas e o focinho de fora... e ele a não conseguir sair dali e eu a ficar aflita por não o conseguir tirar de lá... tive de chama-lo para ele poder fazer todo o banco em "marcha atrás" até chegar a um ponto mais alto e conseguir sair...meu Deus, ver só umas patitas e um pedaço do focinho andar para trás no meio da relva foi lindo.
E quando ele, que tem medo de morte da água, que deve fazer-lhe muito doer, se deita e esponja no espelho de água da sala e fica completamente encharcado...
E quando foi o baptizado do D. que fez a pré-lavagem à louça no dia seguinte... o gajo que nunca tinha comido nada na vida a não ser ração, provou de tudo o que encontrou no chão e agarrado à louça suja...
Enfim tantos, mas tantos episódios...mas que infelizmente chegaram ao fim. O Pipas morreu ontem de manhã atropelado.
Estamos muito tristes e cheios de saudades daquele cachorro grande que pensava que era pequenino, mas temos a certeza de que ele foi muito feliz connosco e nós com ele.
Vamos manter sempre na memória o nosso dia-a-dia que era sempre uma aventura.

Até sempre Pipas.

Se

os jogadores da selecção fossem como o meu filho, tinhamos sido campeões!
Ontem à tarde chegou à relva da cozinha e começou a come-la!

Das férias

Digamos que na praia, 1º estranhou mas depois "entranhou"!
O primeiro contacto com a areia foi do género: "Mas que coisa é esta? Pelo sim pelo não vou ficar aqui quietinho"
E já ficou em cima das toalhas sem tocar na areia, mas depois de alguma insistência nossa começou a brincar com a pá e o balde e quando demos por isso já havia areia por todo o lado. O mar, é que demorou mais um bocadinho a gostar. Inicialmente assustava-se imenso e "trepava" por mim a cima cheio de medo. Dois dias depois e agua quentinha, a coisa mudou e de cada vez que iamos à água dava gritinhos de alegria.
Na piscina, a coisa foi diferente, assim que entrou na água parecia que sempre lá tinha estado. Estava feliz o meu petiz.

Portou-se muito bem, pena foi ter estado tanto calor, o rapaz dormia só de fralda sem nada a tapa-lo e mesmo assim suava.
Foram umas belas férias e há que repetir.
Em Agosto há mais.

Pela

1ª vez, vamos passar uma semana fora.
O D. vai finalmente saber o que é a praia (não fez o ano passado porque o pediatra só aconselha praia aos bebés a partir dos 6 meses). Estou curiosa para ver a reacção dele, será que vai gostar? E a água, achará muito fria, terá medo, e a areia... enfim curiosidades de mãe.
O pior mesmo é fazer as malas...CREDO! é que parece que tenho de levar a casa atrás e ainda por cima há o pânico de não conseguir meter tudo na carrinha (com 7 lugares). O pai ainda brinca e diz "O melhor é levarmos os dois carros"

nota: Este texto NÃO foi escrito segundo o novo acordo ortográfico