segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Parece

que todos fizeram ponte, menos eu!

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Tu

tens jeito. Davas uma boa professora! diz-me o estagiário.

[não sei se interprete com um elogio ou como uma critica negativa]

Uma

semana e um dia depois de começar a trabalhar comigo, o estagiário começa a pensar!

[finalmente!]

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Uma

reunião com um cliente de hora e meia.
Um cliente que de duas em duas palavras, acrescenta a expressão "uhh?"

[posso dizer, uhh? que foi uma boa reunião, uhh?]

Para

quem me conhece, sabe que uma das minhas qualidades [ou defeitos, depende da perspectiva], é a paciência.
Para alguém me conseguir tirar do sério é necessário que aconteça muita coisa [muita coisa mesmo].
Tenho um estagiário a trabalhar comigo, começou à uma semana.
Ontem, [eu] estava de tal forma que só me apetecia chorar!
Supostamente, ele está aqui para me ajudar no trabalho, mas perco mais tempo a explicar-lhe vezes sem conta a mesma coisa, que ele passa a ajudar-me.
Ele prefere não pensar, espera que alguém lhe diga como se faz e não se interresa em perceber. Eu não lhe digo, espero que ele me de a resposta. Faço-o pensar!
Ele, desculpa-se e culpa a escola e os professores!
Faz cara e voz de vitima! [Odeio que se façam de vitimas]
Diz que tem problemas [Quem os não tem]

Acho que, depois de uma semana aqui, ele deve odiar-me e começo a sentir-me mal com isto!

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Benfica - Liverpool





o meu jogo de ontem à noite!

Este



ainda está em estudo.

Um



ficou para mim, os outros foram presentes de natal.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

De

noite, antes de me deitar penso na roupa que devo vestir no dia seguinte.
Escolho calças, camisa e ou camisola, um lenço, um colar, um blazer, os brincos, etc.
Quando acordo, acordo de tal maneira que tudo aquilo que escolhi, não me parece apropriado. Ainda é de noite, e está muito frio. Nada do que tenho me parece suficintemente quente e confortavel para vestir. Mudo tudo o que escolhi.
Visto-me com camadas e camadas de camisolas mais finas e por último um camisolão.
Para finalizar um casaco bem quente e um cachecol.

Nem me olho ao espelho. Quando aqui chego, sinto-me "enchoriçada" e nada bem vestida.
Penso sempre, amanha visto aquilo que escolher à noite.
Na manhã seguinte o ritual repete-se.

[tenho de acordar mais bem disposta. E isto no verão é muito mais fácil]

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

domingo. O que posso dizer.
Estar com amigos é sempre muito bom.
Olho para nós e relembro os tempos de faculdade. Naquele tempo eramos mais rebeldes e aventureiros. Mais desprendidos dos compromissos. Tinhamos a loucura da idade mas também a responsabilidade de estudar e terminar os estudos no tempo estipulado.
E assim foi. Hoje aqui estamos.
Já, com muitos comprossimos importantes, com as nossas profissões, com os namorados(as) e maridos(as), alguns com filhos(as).
E o mais importante, é [tenho a certeza] estarmos todos muito felizes.
E isso, é o mais importante.

[Obrigado meus queridos por este Domingo]
sábado, perdi a conta às vezes que estendi e apanhei a mesma roupa.

[tal era a rotatividade entre o a chuva, sol e o vento]

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Gosto

de chegar a casa e encontra-lo à secretária.
Quando me sente a chegar, finge que adormeceu tal qual a bela adormecida à espera do beijo do seu príncipe.
Eu chego, eu sou o príncipe, eu beijo-o e ele acorda.
Exactamente como na história de encantar.

[todos os dias]

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Ao telefone(II)

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Ao telefone

com um [suposto] técnico.

Técnico: "O que me pediu já está"
Eu: "ai sim?! que bom!!! então quais são os dados de acesso ao servidor?"
Técnico: "www.xxxx.com"
Eu:"Como???"
Técnico: "www.xxxx.com"
Eu:"mas assim acedo à página"
Técnico: "ah pois é! já lhe torno a ligar"

[fico pasmada a olhar o telefone. Então, mas o que ele me estava a dizer já eu sabia]

Para

o jantar de sábado fiz, crepes de carne e pimento e crepes de peixe com cenoura (para os vegetarianos)
Eramos 9 (mas a A.J. não conta que é muito pequenina). Começamos a comer e ninguém fazia qualquer referência à comida, até que eu resolvo comentar:
- "uhhhhh isto está bom!"

[Já que ninguém gaba, pelo menos gabei eu]

Como

é que se chamam aquelas pessoas que não comem carne?

[está a faltar-me o termo]

Adoro

receber pessoas em minha casa.

A

festa começou na sexta e acabou no domingo.

E hoje ainda estou de ressaca.

[não do que bebi, mas do que trabalhei...]

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Era

um guardanapo, pff.
É para limpar a baba.

[Um parceiro muito importante acaba de fazer rasgados elogios sobre a minha pessoa ao meu chefe. Peço um aumento né??!?!?!?! ]

Conheci

a M. em Setembro passado. Veio para Portugal fazer um estágio. Veio trabalhar directamente comigo. E por aqui foi ficando.
Fui-me habituando à sua presença. À sua simplicidade e simpatia.
Hoje a M. está de volta à sua terra natal, onde a aguardam a família e os amigos.
E eu aqui estou, sempre na esperança de a ver entrar pela porta à mesma hora de sempre.
Nunca pensei que custasse tanto.

[Até qualquer dia M.]

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Sou

uma romântica. E confesso que existem determinadas datas que gosto de comemorar.
Comemoro o dia em que começamos a namorar.
Comemoro o dia do nosso Casamento.
Os dias dos nossos aniversários.
O dia dos namorados.

Não sou consumista, existem presentes que se oferecem que nenhum dinheiro no mundo pode pagar.
Não sou apologista de data e hora marcada para dizer que se ama, até porque, o digo diáriamente, com palavras e gestos.
Porque eu amo [amo-te] todo os dias, não necessito de datas.
Mas, sou romântica, e gosto de comemorar datas especiais.

[Hoje não é o dia para dizer que amo, mas é mais um dia em que digo que amo. Mas é um dia que comemoro]

E

ontem lá fui eu até à Gafanha.
Saímos cedo, chegamos tarde.
Reunião durante o dia inteiro com uma pausa numa marisqueira para almoçar.
Almoço pago pelo cliente.
Muito "Sr. Dr.", "Sr. Engº", "Srª Drª", "Srª Engª"...
Quanto cheguei, ainda vinha com um "tique" na fala. Dizia as palavras muito calmamente, com as letras todas e continuava com a mania de tratar os outros por você.
Felizmente, já passou.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Gosto

de seguir as coisas segundo um plano.
Aqui, temos um plano de trabalho semanal (se bem que até Março tenho as semanas preenchidas).
Como é lógico, muitas vezes o plano não é cumprido, pois tal como o nome indica é apenas um plano e muitas vezes não se ajusta à realidade, mas na maior parte das vezes, os danos causados pelos "fora do plano" são insignificantes.
Odeio, quando estes, se tornam significantes e vêm de rajada.
E hoje, de uma hora para a outra todo o meu plano mudou significativamente.

[Já estou toda stressada e quaze a caminho da Gafanha da Nazaré]

Se

há 29 anos atrás, este "teu" momento não tivesse acontecido, eu não seria a Mulher feliz que hoje sou.

Parabéns meu amor.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Perdi

a conta ás vezes que fiz aquele bolo.
Ontem, enquanto o colocava na forma, o Gu dizia-me:
"Não achas que o bolo vai sair por fora? A forma não é pequena?
Claro que eu digo que não (baseando-me na minha experiência)

[o forno encheu-se de massa...para a próxima tenho de lhe dar ouvidos]

"Uma

mulher sem um par de cornos é como um jardim sem flores"

Olho para o ser que faz esta afirmação e questiono-o (mentalmente): Onde estará a tua nave?

[Quem será mais extraterreste ele ou eu? Que se lixem as flores, fico com o jardim]

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Entro

na Adolf e Domigues e vejo que, assim de repente, existem lá muitas coisas que me fazem falta....
Conseguia perder a cabeça ali...

[pena ser tão caro!]

Uma

caixa de tremoços em cima da mesa.
Só descanço quando chego ao fim.
Depois da caixa inteirinha, só uma garafa de água (inteira também) de rajada.
Fico com dor de estômago [também não era para menos]

Agora dedico-me à tablete de chocolate [negro com amêndoas]
E não vou resistir.

[Os chocolates são o meu vício]

as conversas com a mulher do meu tio davam uma comédia ou uma tragédia, depende da perspectiva de quem lesse.

O meu tio (III)

(Ainda o meu tio e a minha futura casa)
Escolhemos os arquitectos, são de Lisboa, desconhecidos para ele (facto que o preocupa) e fomos elaborando o projecto (e ainda estamos). Este foi entregue na câmara e até à data ele não o viu (o que lhe está a fazer uma certa confusão). Em conversa telefónica com ele:
ELE: “Olha, os arquitectos têm que colocar nas plantas a casa do vizinho”
EU:”Mas porque?”
ELE:”Então, por causa das janelas”
EU:”Quais janelas?”
ELE:”As janelas viradas para o vizinho?”
EU:”Mas eu não tenho janelas viradas para os vizinhos. São todas para a frente e para trás”
(o que não me faltam são “janelões” e pátios interiores, mas devido ao estilo da casa elas estão sempre viradas na mesma direcção)
O telefonema acaba aqui.


Passados uns minutos liga-me a minha mãe:
Mãe: “oh M. estive a falar com o teu tio e ele diz-me que a tua casa não tem janelas”



Frase desde então: “A casa até é gira, pena é não ter janelas”

O meu tio (II)

(Ainda o meu tio e a minha futura casa)
Estamos no terreno, onde vamos contruir a casa.
Estamos a tirar medidas, começa ele com as ideias... vocês encostam a garagem aqui e fazem assim e assado....
O nosso terreno, têm cerca de 3.000 metros quadrados, e nós não vemos necessidade de encostar nada a lado nenhum.
"Tio... nós não vamos encostar nada. Já viste o espaço que temos" (são 3.000 m2...)
...mas ele acha que sim... e por mais que lhe diga que há muito espaço, ele insiste:
"Ouve... encostas a garagem aqui...."

[nunca se sabe, posso não ter espaço para o resto]

O meu tio (I)

O meu tio não tem filhos. Como tal, eu e a minha irmã somos como filhas para ele.(Ele é o meu único tio).
Ele é um "tio-galinha", não fosse ele irmão da minha mãe e filho da minha avó. (São todos iguais, "galinhas")
O meu tio, tem a mania que é arquitecto e têm que colocar um rabisco sempre que lhe coloco um papel à frente.
O ano passado, decidimos (os dois) contruir uma casa. Ele começou primeiro. Desenhou a casa dele toda, à mão, como os arquitectos faziam entes de aparecerem os computadores. Depois, entregou os papeis a um arquitecto e este fez o resto.
Ao mostrar-me os desenhos da nova casa diz-me:
"Quando quiseres começar diz-me, eu desenho-te a casa"
Tremi... os meus gostos arquitectónicos são um bocadinho diferentes dos dele. Ele está mais virado para o rústico e para o tradicional. Eu, gosto mais das linhas direitas, modernas e minimalistas.
Pensei um bocadinho... "como posso dar a volta à questão????...." e digo:
"Mas o estilo de casa que pretendo é um bocadinho deferente do teu..."
"Diferente como" pergunta-me ele já com um tom de pele diferente.
"Mais para o moderno" digo e fecho os olhos com receio da reacção
Ele mudou de cor e por segundos perdeu a fala. Isto era uma facada...
A páginas tantas conseguiu perguntar: "Moderno? mas como? como a da I."
(A casa da I. é uma casa que eu gosto muito, estilo moderno, mas que a maior parte das pessoas lá da aldeia, odeia...)
"Sim" respondo
Ele consegue recompor-se e diz-me:
"Tu não faças isso... não faças isso..."
Tenta argumentar, mas antes que ele possa acrescentar alguma coisa eu digo-lhe:
"Eu e o H. gostamos assim, nós é que vamos lá viver e nós é que a vamos pagar, portanto acho que será somo nós gostamos"
O meu pai que estava a assistir à conversa e até então não tinha dito uma palavra diz:
"Toma que já comeste..."
O meu tio, calou-se resignado, mas não vencido.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Os

jantares em casa dos meus pais, estão a ficar cada vez mais adultos.

[a conversa fez o meu pai esqueçer (ou deixar de ver) o futebol]

Pronto!

Já retirei o word verification.

[vamos ver como é que isto se comporta]

O

autocarro só tinha o último banco disponível com lugar à janela.
Sentei-me.
Passados alguns minutos, chegaram 2 raparigas "rastas" e 1 rapaz , que se sentaram nos bancos ao lado do meu, já que o banco da outra ponta já estava ocupado.
Vieram o tempo todo na conversa e a ver filmes no portatil que um deles tinha.
Quando cheguei próximo da minha paragem, pedi ao rapaz, que estava sentado ao meu lado, se me deixava passar, pois iria sair alí.
E o rapar tenta levantar-se, e uma das raparigas pergunta:
" O que foi?"
Rapaz: "Tenho de deixar a senhora passar"
Olhei o rapaz, com ar de espanto. Será que ouvi bem? (pensei)
Ouço uma das raparigas para a outra:
"É para deixar a senhora passar"
Ouvi bem (penso, e desta vez com toda a certeza)
Senhora!
Para eles eu sou uma senhora... Eles que deviam ter uns vinte e poucos anos, e já me olham como uma senhora

Naquele momento, senti-me velha.
Perante aqueles seres eu já não era jovem, era senhora

[E caminhei até casa, de cabeça baixa, com uma palavra na cabeça "Senhora"]

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

No ínicio da entrevista

Candidato: "Eu vim de fato, mas reparo que vocês são mais práticos"
Eu: "Sim. Não trabalhamos directamente com o cliente"
Candidato: "Eu até uso piercing, está aqui no bolso"
Eu: "pois, mas quando há reunião com o cliente, temos de ter mais cuidado.."

[Não vá o rapaz aparecer aqui cheio de correntes e t-shirts tipo "Fuck You" ou "Fuck " qualquer coisa]

Fiz

a minha primeira entrevista de emprego a um possível candidato.
Não sei quem estava mais nervoso se ele se eu!

[Já sei como é estar do lado de lá]

A

minha amiga C. pergunta-me se trabalho perto de uma determinada loja.
Eu digo que sim.
Ela pergunta-me se posso comprar-lhe uns potes. Eu digo que sim, mas peço para ela me tirar umas fotos dos potes, porque a loja tem muitos.
Ela envia-me um mail com a foto dos potes todos direitinhos e com as medidas em cm de cada um deles. Pede para lhe comprar um de cada.
Eu vou à loja, naquele dia eles estavam um bocadinho desfalcados e só tinham 2 tamanhos. Compro esses dois.
No dia seguinte jantamos juntas, com 2 pretextos, 1 ver as fotos da viagem, 2 entregar-lhe os potes, para além de estarmos juntas, claro.
Nesse dia, esqueçemo-nos dos potes.
Ontem, quase um mês depois, entreguei-lhe os potes.
Hoje, no msn:
Ela:"Os potes, eram redondos"
Eu:"E eu comprei como?"
Ela:"quadrados"

[valeram as fotos... ]

Quando

te conheci tinhas o cabelo comprido, muito comprido mesmo. Usavas um casaco azul escuro e uma mochila castanha em pele.
Era o nosso 10º ano, a escola era nova para ambas, as pessoas também.
Não gostavas muito do meu grupo de amigas, e nesse ano não nos aproximamos muito.
No ano seguinte, elas chumbaram e nós continuamos em frente.
Aproximamo-nos, passamos a ser colegas de carteira, começamos a estudar juntas, a fazer parte do mesmo grupo para elaborar os trabalhos. Começamos a sair juntas com os namorados.
Tornamo-nos as melhores amigas.
Eu passei 4 anos a estudar longe, mas tu sempre que era possível ías lá fazer-me uma visita!
Nunca deixamos morrer aquilo que nos unia.
Hoje, não passamos uma semana sem nos ver, ou vou jantar a tua casa, ou vais tu à minha, isto sem nada marcado, é intuítivo!

Começo a fazer contas e reparo que já te conheço à 13 anos, e é tanto tempo!!!

Hoje, é um dia especial para ti, minha querida, aqui vai o meu presente (que belas recordações):

"Amo-te tanto e nunca te beijei
e nesse beijo amor que nunca te dei
guardo os versos mais lindos que te fiz"

Forbela Espanca
[Lembras-te disto?!?!?]


Parabéns C.

A

minha primeira vez no IKEA.
No início:
Pego no lápis, na folha para apontar, na fita métrica e no saco amarelo.
(Eu, na realidade, não ia comprar nada, ia apenas fazer companhia a alguém, que ia comprar)
Subimos ao 1º andar e começei a adorar tudo.
.."Olha esta jarra!?!?!?!?!" (em histeria)
"E o preço.... vou levar... deixa-me apontar"

...
"Olha esta moldura!?!?!?!!"(em histeria)
"Torno a apontar"
...
Isto tornou-se um acto repetitivo, na 1ª área do IKEA.

Ás tantas, só pensava: "Mas será que ainda falta muito!"

Passamos pela zona do mobiliário Infantil e a histeria dos miúdos era total.
Uns saltavam em cima das camas, outros sentavam-se em cima dos brinquedos, outros agarravam-se aos briquedos e não queriam largar, outros berravam de tal forma que muitos pais eram obrigados a levar o que eles queriam , mesmo que não fizesse falta.

Sentámo-nos finalmente, só para descançar as pernas durante uns 5 minutos. (Eu estava de sapatos baixos, mas a maioria das senhoras que se passeavam por lá andava de saltos e daqueles bem altos)

Descemos ao andar onde finalmente poderiamos levantar o que escolhemos.
Perguntam-me "Então vamos buscar o que escolheste?"
Respondo "Eu, (com o papel cheio de referências) eu não escolhi nada... a saída é por onde?"

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Tosta

mista, com ananás e canela.

[ o almoço, hoje ...]

Um

almoço, um jantar, um café, qualquer tempo que seja na companhia da minha irmã, lava-me a alma.
Mata-me as saudades.
Fico a saber das suas novidades,conto-lhe as minhas.
Leio-lhe os pensamentos, conheço as expressões.
Desabafo.
Volto à nossa infância.
Rejuvenesço.

[Fazes-me falta!!!]

"Já

que não tenho netos, pelo menos tenho uma cadela."

[A minha sogra com a sua nova cadelinha]

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Confronto de Culturas?

O cliente não é portugues [nem sei qual é a nacionalidade dele].
Diz "Hello" e dirige-se a mim com o braço [pensei eu, deve ser instinto]
Eu estendo o meu para o habitual aperto de mão [habitual, hummmm]
Ele dá-me a cara para o [não habitual] beijo na cara.
Eu com um braço ainda semi estendido, dou-lhe a minha cara também para o inesperado cumprimento.
Um beijo de uma face [muito bem], o beijo da outra face [ok, perfeito], eis senão quando ele me estende a cara para o 3º beijo na 1º face [eu já a compor-me do erro do aperto de mão, decomponho-me novamente], lá correspondo com o terceiro beijo na face pensando se existirá um quarto ou um quinto...

[Ficámos pelo 3º]

As

reuniões com os arquitectos são sempre revitalizantes.
Ajudam-nos a compreender que estamos a caminhar, apesar das burocracias camarárias, nós não estamos parados.
Ajudam-nos a sonhar com a nossa futura casa.
Passo a passo, um dia chegaremos lá. E já faltou mais.
Já estamos tão perto...
[e é tão bom saber disso...]

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Das duas, uma

Ou tenho himan, ou tenho uma placa apontada à cabeça a dizer "Não têm com quem conversar? conversem comigo"

Só a mim e sempre a mim.

Normalmente somos três a almoçar.
Ontem, no sitio habitual, não existia uma mesa disponível para as três. Tivemos de pedir a uma senhora, que estava só, se podiamos sentarmo-nos ao seu lado.
Sentámo-nos e até aqui tudo bem.
Por acaso, tinhamos uma revista de vestidos e acessórios para o casamento.
E lá começamos a ver a revista e a comentar os vestidos, até que a senhora que até à data se encontrava calada, acaba de beber o seu "copito" de vinho, vira-se para mim e diz:
- Para que é isso? Não vale a pena....
Eu olho incredula para ela e esboço um sorriso...
Ela continua
- "Olhe, a filha da amiga da amiga da irma ..... da amiga da minha irmã, casou-se e passado 6 meses já estava separada!
Eu, de olhar fixo na revista, levanto a cabeça e torno a esboçar um sorriso e olho para as minhas colegas de almoço que estão a fazer um esforço para não rir.
E a senhora continua:
-"Arranjou outra, veja bem..."
[novo sorriso meu]
-"Sim, por isso não vale a pena.... olhe este é bonito" colocando os dedos em cima da imagem da revista...
[eu já sem cor continuo a levantar os olhos da revista e a sorrir-lhe]

A senhora levanta-se e vai-se embora...
[mesmo na altura em que eu lhe ia mostrar a minha alinaça de casamento e dizer-lhe, sabe já superei os 6 meses... ]


Hoje, depois do almoço, a caminho do escritório comento:
- "Então o Bill Gates ontem esteve cá, hein?!?!?"
A senhora que ia à nossa frente, vira-se para trás e diz:
- Eu ouvi que ele AINDA cá está
Eu olho para a senhora e faço o meu sorriso para estes casos
- Sabe é de um homem destes que o país precisa.(continua ela)
Eu olho-a novamente e sorrio...

[é só comigo...]

Jantar de Amigos OU a vida dá que pensar

- E já sonharam com o vosso Funeral.
- Eu já. Vejo quem lá está, quem chora, quem fala....
(....)
- Pois eu já estive preparado para morrer [B., que conseguiu ultrapassar um cancro aos 20 e poucos anos de idade]

Jantar de amigos OU sempre a aprender

Durante o jantar:
A: - Não vês que ela é beche (referindo-se a mim)
(quase)TODOS: - ahh??? Beche, o que é isso?

beche [Segundo a A.]
Ranhosa, vaidosa, pensa que é boa (sentido depreciativo)

beche [Segundo o Dicionário]
s. m., Barroso,
carne de cabra.

[venha o diabo e escolha]