terça-feira, maio 28, 2013

Um ano de P. (post atrasadinho)

Nem sei por onde começar....
A tua gravidez, não foi vivida com a intensidade da gravidez do teu irmão, talvez por não ser a primeira, talvez por já existir o teu irmão que me preenchia a vida, não sei. Depois veio a amniocentese e o medo de te perder e o medo de algo não estar bem contigo.... tanto medo.
Quando pensava no teu nascimento, só me vinha à cabeça o teu irmão, como ele iria reagir, ira gostar, iria sentir ciumes, e eu? iria sentir o mesmo amor que sentia pelo teu irmão? como se poderia sentir aquele amor por outro ser, seria possível?

sim, era possível. E descobri isso no exacto momento em que te segurei nos meus braços, acabadinho de nascer, ainda muito sujinho e cheio de vontade e força para mamar. Tão diferente do teu irmão na postura, mas tão igual nas feições. (Dizem que não devemos comparar as crianças, mas é inevitável.)
Eram, 1h44m do dia 11 de Maio, quando descobri que o amor pelos filhos multiplica-se e não se divide. Contigo nos braços, senti o teu cheiro, conheci-te o rosto e passei a amar-te incondicionalmente, como se sempre tivesses existido. O amor que sentia pelo teu irmão tinha-se multiplicado. (E o medo de que algo aconteca a qualquer um de vocês também)

Desde esse dia que o meu amor por ti cresce. E tu dia-a-dia vais descobrindo o mundo e é tão bom ver-te a descobri-lo. És uma criança feliz, muito risonha (risonha até demais), bem disposta. Segues o mano sempre de sorriso nos lábios, embora ele ainda não saiba muito bem lidar contigo nem com os ciúmes que sente por ti.

Com um ano, ainda não dizes nada, ao contrario do teu irmão que com a mesma idade já falava muito (lá estou eu outra vez com as comparações), mas desenrascas-te muito bem a na locomoção, gatinhas há muito, consegues faze-lo só com uma mão e uma perna (coisa que aprendeste depois de aprender a gatinhar, mas que te dá mais agilidade para transportar os briquedos), estás quase quase a andar. Comes tudo o que te damos e estás sempre a pedir mais e mais, gostas de provar os alimentos, estás gordinho, mas também estás alto. Gostas de dançar, lol, metes-te em pé agarrado a alguma coisa e danças e ris e danças e ris. Não gostas de chucha, mas adoras a mama, aliás eu sou a tua chucha (com pernas). Sim aos 12 meses ainda mamas e não conheces outro leite senão o meu.

Só cá estás há um ano e eu já não sei o que é viver sem ti meu pequeno Grande amor. Espero que tenhas sempre muita saúde e sejas sempre muito, muito feliz.

Amo-te muito meu amor

2 comentários:

Carla Santos Alves disse...

Adorei esta declaração de amor incondicional, esse é o nosso amor, o amor de Mãe!
Aprendemos com os filhos que o amor se multiplica e não se divide...que quando um fica triste estamos todos tristes...quando há uma alegria ela é tão partilhada e vivida que mais parece uma festa...
Beijinho de parabéns!

Cris disse...

Parabéns a todos por este AMOR. Muitas e muitas Felicidades.